Alopecia Frontal Fibrosante
A alopecia frontal fibrosante é uma doença inflamatória do couro cabeludo que tem sido descrita nos últimos 30-40 anos cuja etiologia ainda é desconhecida.
Ela acomete principalmente mulheres, causando sensações no couro cabeludo como coceira, ardor, além de vermelhidão e descamação. Mas a sua principal característica é determinar uma perda definitiva de fios na região da testa, que passa a aumentar de tamanho pela ausência de cabelos. Frequentemente, a paciente acometida experimenta perda das costeletas, das sobrancelhas e dos pelos em outras partes do corpo.
Na suspeita de alopecia fibrosante frontal, é fundamental uma ida ao dermatologista para realização de tricoscopia e biópsia do couro cabeludo, caso necessário.
Apesar de ainda não termos uma causa precisa para o distúrbio, alguns medicamentos já são descritos como benéficos para esta condição. Minoxidil oral, inibidores da 5-alfa-redutase, antimaláricos, alguns antibióticos e isotretinoína fazem parte do arsenal terapêutico possível para o tratamento da doença. Embora os fios que caíram não possam retornar, é fundamental impedir a progressão da doença e tentar melhorar a qualidade dos fios restantes para melhorar o volume capilar.
Alopecia Areata
A alopecia areata é uma doença autoimune que afeta o couro cabeludo, promovendo a queda dos fios na sua fase de crescimento (anágena). Ela pode assumir diversas apresentações clínicas:
– Alopecia areata em placas: surgimento de placas circulares sem cabelo no couro cabeludo, podendo ser única ou múltiplas.
– Alopecia areata difusa: perda difusa dos fios de cabelo, sem que tenhamos uma área de falha definida, mas levando a queda aumentada e raleamento do cabelo.
– Alopecia areata total: perda difusa dos fios de cabelo do couro cabeludo, levando a um aspecto de totalmente sem cabelo.
– Alopecia areata universal: perda de todos os pelos do cabelo e do corpo.
– Alopecia areata de sobrancelhas: perda dos fios de cabelo da sobrancelha.
O diagnóstico de alopecia areata é feito através do exame físico e da tricoscopia. Casos desafiadores podem necessitar de biópsia.
Embora não saibamos a exata causa da alopecia areata, temos alguns tratamentos possíveis, que envolvem desde tratamentos com corticoide tópico, corticoide injetável, corticoide oral e imunossupressores.
Recentemente, foi aprovado para uso no Brasil um imunobiológico chamado de baricitinibe, um inibidor da JAK que tem se mostrado promissor em pacientes portadores de alopecia areata total e universal. O uso de inibidores da JAK é uma realidade que tem mudado a história da doença de muitos dos nossos pacientes portadores dessa condição.
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